Esperava por mim na sala de reuniões, apesar de compromissos anteriores me terem atrasado meia hora. “A Professora está ali à tua espera”, foi como se tivesse recebido um ramo de flores, pouco convencional, bem sei, mas da alegria do encontro, que tanto ansiava, cumprimentei-a com dois beijos, em vez do aperto de mão que nos impõe um certo protocolo social. “Sabe que trabalhar, trabalha-se em todo o lado, não perdi o meu tempo, não se preocupe”. Agitada entre a agenda de novas reuniões e a discussão sobre a forma como deveria gerir, diplomaticamente, um assunto de trabalho, não dispensava […]